Salmo 1 Os Justos e Os Ímpios

Salmo 1

1. Bem-aventurado é aquele que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.

2. Pelo contrário, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

3. Ele é como árvore plantada junto a uma corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo o que ele faz será bem-sucedido.

4. Os ímpios não são assim; são, porém, como a palha que o vento dispersa.

5. Por isso, os ímpios não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos.

6. Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.

Introdução ao Salmo 1: Um Guia para a Felicidade e a Justiça

O Salmo 1 é frequentemente visto como a introdução a todo o livro dos Salmos, pois estabelece o tom e os temas centrais da obra. Nele, o salmista oferece um guia para alcançar a felicidade verdadeira, ao mesmo tempo em que alerta sobre o destino inevitável daqueles que seguem o caminho da injustiça.

Esse salmo, em certo sentido, resume os ensinamentos principais do restante dos Salmos, funcionando como o primeiro passo para um sermão divino que se desdobra ao longo do livro.

Estrutura do Salmo 1

Este salmo 1 pode ser dividido em duas seções distintas. Na primeira parte, que abrange os versículos 1 a 3, Davi descreve o que caracteriza a felicidade e a bem-aventurança de uma pessoa justa, destacando seus comportamentos e as bênçãos que ela recebe de Deus.

Na segunda parte, dos versículos 4 ao 6, o foco se volta para aqueles que rejeitam a Deus. Aqui, o salmista revela seu futuro sombrio, delineando de forma vívida o destino dos ímpios.

Sugestões para a Pregação

Versículo 1:

Este versículo pode ser usado como base para diversos sermões, incluindo temas como “A progressão no pecado”, “A pureza do cristão” ou “A felicidade dos justos”. Ao abordar o tema da felicidade, pode-se enfatizar que o crente é abençoado:

  1. Por Deus,
  2. Em Cristo,
  3. Com todas as bênçãos,
  4. Em todas as situações,
  5. Ao longo da vida e eternidade,
  6. Até o grau máximo.

Versículo 1: Ensina-nos que o fiel deve evitar:

  1. As crenças dos pecadores,
  2. Suas ações cotidianas,
  3. Suas companhias.

A meditação nas Escrituras é uma ferramenta poderosa para manter-se longe desses perigos. Este versículo destaca a natureza sutil e gradual do pecado, conforme observado por J. Morrison.

Versículo 1: Resume a distinção fundamental entre os justos e os ímpios, que é o tema central de todo o salmo 1.

Versículo 2: Este versículo destaca o valor da Palavra de Deus para o crente:

  1. Proporciona satisfação ao fiel,
  2. Aumenta seu conhecimento das Escrituras.

Assim como gostamos de estar perto de quem amamos, o crente encontra prazer na companhia da Palavra de Deus.

Versículo 2: Este versículo também pode ser dividido da seguinte maneira:

  1. O significado da “lei do Senhor”,
  2. Por que essa lei é um deleite para o crente,
  3. Como o crente demonstra esse deleite – refletindo sobre a Palavra, lendo-a, discutindo-a e vivendo de acordo com ela, enquanto rejeita o mal.

Versículo 2: (última parte). Explora os benefícios da meditação, suas ajudas e possíveis obstáculos.

Versículo 3: “Como uma árvore frutífera”:

  1. Onde ela cresce?
  2. Como foi plantada ali?
  3. Quais frutos ela produz?
  4. Como podemos ser semelhantes a essa árvore?

Versículo 3: “Plantada à beira de águas correntes”:

  1. A origem da vida espiritual do cristão: “plantada”,
  2. As correntes que nutrem essa vida,
  3. Os frutos que ela deve gerar.

Versículo 3:

A influência da fé sobre a prosperidade verdadeira. Este versículo também aborda a verdadeira prosperidade, seus sinais e resultados. “Frutos na estação própria” pode ser entendido como virtudes adequadas para cada fase da vida: paciência na tribulação, gratidão na prosperidade, zelo nas oportunidades. “Suas folhas não murcham” representa a bênção de manter uma fé firme e um testemunho inabalável.

Versículo 3 e 4: Um título sugestivo para este trecho poderia ser “A palha espalhada pelo vento”, inspirado no sermão de Spurgeon. Aqui, vemos que o pecado é a raiz da contradição que impede a bênção.

Livro Sugerido:


Versículo 5: A condenação dupla do pecador:

  1. Condenado no tribunal divino,
  2. Separado dos justos.

Este versículo oferece uma reflexão sobre a justiça dessas penas e a possibilidade de evitá-las.

Versículo 5: “A comunhão dos justos” pode ser interpretada como a igreja celestial, composta dos redimidos. Esse conceito pode inspirar profundas reflexões.

Versículo 6: A primeira parte deste versículo é um doce consolo para aqueles que enfrentam provações. O “conhecimento” aqui mencionado inclui:

  1. O caráter do crente: um conhecimento baseado em observação e aprovação,
  2. Sua origem: a onisciência e o amor infinito de Deus,
  3. Seus resultados: sustento, libertação, aceitação e, finalmente, a glória eterna.

Versículo 6: A última parte do versículo fala sobre o caminho da autos satisfação, orgulho, incredulidade, blasfêmia, perseguição, procrastinação e autoengano, e como ele, inevitavelmente, chega a um fim trágico.


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